14 dezembro 2015

Estranheza



Lançados, atados e sem resposta,
Que ao fim me condena do tédio 
Criado na minha mente insana
De bipolaridades e aposta.

Quer entender essa estranheza?
Ao passo que tudo o que passo destrói
Em mim mesma os pesares,
De momentos, fins, começos...

Sou feita de momentos,
Não sou prioridade, nem piedade,
Não sou sutileza, nem toda frieza
Tal qual friamente me julgam.

Preciso que me aceitem de quem maneira?
Maneira correta, estranha, momento,
Passado, frustrado,
Real ou inventado?

Quero o livre, o frio, o quente,
O pesar, o amor, a vida,
Tudo o que me concerne
Tudo o que me destrói, constrói e em mim faz-se viver.

Débora Cristina Albertoni



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