21 julho 2021

No limite



Se um dia quis Ser,
A arte foi minha expressão,
Pois os sonhos nada mais são
Do que pinceladas do viver.

A vida tão almejada
Em um desapego somente de ida,
Quantas mãos calejadas
Para que se veja a beleza da vida?
 
De má-águas me trago
Mas o pulmão já está saturado,
"CHEGA!" ele grita
Num tom de súplica, amargurado.

Em tormentas me encontrei
E na corda andei todas as vezes.
Dias, anos e meses
Destruí, reconstruí e me Reencontrei.

Assim pelo espelho me vi,
Todas as máscaras e formas,
Sombras e normas
E assim, te digo: VIVI!!


Débora Cristina Albertoni

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