Para tantos já amei, que se foram em Horizontes,
Esse que destaca no plano e nos montes
O mais puro ar do viver, nascer, seja lá o que quiser ser
E tão pouco o que posso mostrar para o Ser ou Sol do seu centro.
Seja a luz que vier, ou seu antônimo que seja,
Sabendo que tudo o que foi, um dia foi ambos
E que antônimos são seus sinônimos
Em cada ponto de vista ousado.
A análise de sentir o que posso e não compreender todo o resto
Me traz um salivar vertical onde a palpitação anseia,
Seja nas sombras ou em seus reflexos,
Nas má-águas ou no (a)mar.
E assim que tantos amores passaram,
Palpitações verticais ou passados horizontes,
Nada me traz mais Sol do que os antônimos,
Que por não compreenderem seus reflexos, passam a achar que sabem de tudo.
Débora Cristina Albertoni
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