Escarra-se na face que me trai em prantos
E nestes sentimentos levianos,
De montes e monstros em meu Ser
Que se deixa escorrer como fluidos newtonianos.
Como poeira estelar me entrego
De braços abertos ao gerador do universo,
Em supernovas me desfaço em poeira
E em camadas me disperso.
De tempos em tempos me renovo em poesia,
E em supernova posso criar outros universos
Levam um pouco de mim e do outro fica um pouco
Na deformação leve de uma estrela já tardia.
A gravidade das minhas Ações se tornam fluidas
Para quem se permitir a ousadia,
De tantas falhas e esperanças frias
Onde no coração se fez do tédio moradia.
Como um universo em particular,
Vejo a forma que escolhi tudo ver
E apesar de tudo, a fusão nuclear
Aumenta a deformação do espaço do meu ser.
Débora Cristina Albertoni
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