Dentro das entranhas do ser que me habita
Vêm uma sombra que se espreita
Move-se de forma clara e concisa
Como um visgo do diabo à esgueira.
Em um furacão me abraço
Com os braços ao redor do que me faço
Ver de uma forma realista
Tudo o que se move no encalço.
As estrelas se movem da mesma forma?
A vida segue e o tempo...
Ah! o tempo... Esse tempo que se adorna
com o sofrimento alheio à realidade que te rodeia.
As entrelinhas vivem nas suas digitais
E nessas são as tuas marcas da vida que te extrai
Tudo aquilo que se deixa morrer.
"Memento Mori" já outrora dito
A realidade é essa e doa a quem doer
A vida é sua história de morte
E a morte por si só te reflete a sorte de poder viver.
Débora Cristina Albertoni
Nenhum comentário:
Postar um comentário