Sigo os ventos da minha liberdade
Da alma, das ideias, da vida,
Que mais parte em passagem de ida
Espelhando-se em sublimidade.
Nessa gama de reflexos borrados,
Em exemplos ovacionados e parte que o ego transporta
E em parte o que não importa,
Calos calados em óbitos sussurrados.
Segredos ao vento das vontades que me chamam
De traidora por não canonizar santos,
Das suas tramoias e bajulações dos céus "em-cantos",
Que com teus braços elevados se autoproclamam.
Gritam cânticos em prol de guerra,
Mesmo que o céu arda em chamas
Ou nos braços de Morfeu me entregue,
Não se importam se é vida nos pés ou pedras na terra.
Dá-me o fogo do coração
Se em chamas vou morrer,
Que nem as águas se achegarão
No âmago desse fortuito momento de que quero me esquecer.
Débora Cristina Albertoni
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