Àquilo que tange minhas facetas
Há de fornecer um falsa impressão,
Em calmaria vai disfarçar a sugestão
De uma mente cheia de memórias obsoletas.
Margem dos pensamentos em mistério
Uso as palavras como profissão
E os olhos observam a multidão
No julgo das faces com seus critérios.
Será a vida facetas em forma?
Mais que o raso não mostra a face,
Se o profundo não faz seu desenlace
Em memórias rasgadas que a lembrança deforma.
Os cortes são profundos
E na pele do coração me rasgam,
A ansiedade da mente constante postergam
Os surtos de infinitos segundos.
Ser livre seria cruel ou seria bondade?
Livra-me das cruéis faces
Que com seus impasses
Leva a particular ruína da falsidade.
Vive os projetos em sequências cansativas,
Liberta os podres dos deveres
E da alma seus poderes,
No enlace das facetas permitidas.
Débora Cristina Albertoni
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