12 abril 2022

Aquilo que consome


Jogos emocionais que me distraem
Do seu modus operandi de negação,
Plasmo em mim a terrível intuição
Se me matam ou me atraem.

Esse sentimento que consome,
Não diga que não te magnetiza
Nem que nega ou sistematiza,
É mais do que fazer teu nome.

Carrasco dos sentimentos alheios,
Sistematiza e profere tuas jogadas
Liberdade acima segregadas
Dos teus limites e devaneios.

Segue a vida que a expectativa não te diz respeito
Nem teu sentimento que abrasa
Ou em fogo me consome com graça,
Mas "me deixa", é teu jeito.

Não é em expectativas que me teima
Nem em frieza que já espero
Mas mata esse mistério
Antes de ser o fogo que me queima.


Débora Cristina Albertoni





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