15 agosto 2022

Ao som da tua imensidão


Caminhos em tambores,
Seguem rumo ao som dois cantos
De rouxinol para meus amores,
Derramam em melodia teus mantos.

Canto aos cantos pela tua beleza
E formoso céu busco a Lua,
Choras por quê minha riqueza?
Por quem trilhou todos os caminhos da rua.

Vinde a mim tua imensidão
E apoia-te em meu ombro tuas fraquezas,
Que de mim levo embora preocupação
E trago em retorno delicadeza.

Chegue aos meus braços homem dos meus olhos,
Te acalme no som do meu coração,
Cansados são teus olhos da vida dura
De quem já viu a morte, crime e solidão.

Busco teus sorrisos em meio ao caos
E nas beiras do precipício te puxo para longe
Que a recíproca foi igualitária,
E de caos em dez, eu fui onze.

A loucura é compreendida pelos seus,
Quem é de verdade sabe quem é de verdade,
E em verdade te ofereci meu coração,
E como um pássaro, não te fiz gaiola, te fiz verão.


Débora Cristina Albertoni

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