Caminhos em tambores,
Seguem rumo ao som dois cantos
De rouxinol para meus amores,
Derramam em melodia teus mantos.
Canto aos cantos pela tua beleza
E formoso céu busco a Lua,
Choras por quê minha riqueza?
Por quem trilhou todos os caminhos da rua.
Vinde a mim tua imensidão
E apoia-te em meu ombro tuas fraquezas,
Que de mim levo embora preocupação
E trago em retorno delicadeza.
Chegue aos meus braços homem dos meus olhos,
Te acalme no som do meu coração,
Cansados são teus olhos da vida dura
De quem já viu a morte, crime e solidão.
Busco teus sorrisos em meio ao caos
E nas beiras do precipício te puxo para longe
Que a recíproca foi igualitária,
E de caos em dez, eu fui onze.
A loucura é compreendida pelos seus,
Quem é de verdade sabe quem é de verdade,
E em verdade te ofereci meu coração,
E como um pássaro, não te fiz gaiola, te fiz verão.
Débora Cristina Albertoni
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