Chamam olhos para ver no espelho
D'alma que tuas fases, faces
Traçam a vida no teu reflexo
Buscam ódio, flores, classes.
Arruma o cabelo, passa o batom,
Alma que jaz naquilo que esconde
E nas máscaras que aprendi a pintar
Em ouro, prata e bronze.
Danço ao som do desespero
Que criei nas raízes do suborno,
A meus fracassos: adornos,
A minhas vitórias: efêmero.
Adiciono ao vocabulário: "perfeccionismo"!
Em suma supro o que falta no caos,
De cacos em cacos, conformismo
E em caos a cabeça, mente.
Sanidade é pulverizada na raiz do humanismo,
E humanitarismo é fachada
Criada pela ordem da caridade
Que de sangue a história está marcada.
Segue a vida, alecrim dourado nasce no ninho,
Cria asas em apoio do galho,
No subúrbio o galho debaixo da asa
Segue a lança na árvore de Carvalho.
Raiz da tua alma segue em fogo,
Queima os olhos em brasa,
Tua mente em jogo
E no coração... Palha!
Débora Cristina Albertoni
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